Résumés
Résumé
Cet article présente, d’après des études réalisées au Brésil et au Portugal, l’apport positif des Clowns Hospitaliers sur les enfants/adolescents hospitalisés et leurs familles, sur l’équipe soignante et les autres professionnels qu’ils côtoient ainsi qu’au niveau de la réputation de l’hôpital. En ce qui concerne les enfants, on note des améliorations psychologiques (bien-être, adaptation à l’expérience d’hospitalisation, sentiment de joie, diminution du stress…) et physiques grâce à l’intervention des Clowns qui leur permet de « s’évader » de l’hôpital et de s’amuser.
Mots-clés :
- clowns hospitalier,
- pédiatrie,
- s’amuser à l’hôpital,
- humanisation
Abstract
This paper presents data from studies undertaken in a Brazilian and a Portuguese context that show the strong impact of hospital's clowns on hospitalized children, their families, medical staff and other professionals with whom they interact. Additional benefits are also described concerning the hospital's image. Regarding children, studies point out the psychological and physical benefits of the clowns' presence (e.g. well-being, adaptation to the hospitalization experience, a sense of joy, stress reduction...), allowing them to “escape” from the hospital and have fun.
Keywords:
- hospital’s clowns,
- pediatric,
- play in hospital,
- humanization
Veuillez télécharger l’article en PDF pour le lire.
Télécharger
Parties annexes
Bibliographie
- Achcar, A. (2007). Palhaços de Hospital: Proposta Metodológica de Formação (Thèse de doctorat). Rio de Janeiro, Brésil : Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
- Almeida, I. C. F. (2012). Representações e expectativas dos profissionais dos serviços de pediatria do Hospital de Braga relativamente à intervenção dos "Doutores Palhaços" (Mémoire de maîtrise). Braga, Portugal : Universidade do Minho.
- Alvares, F. et Celorio, J. (s/d). Pedagogia hospitalar: uma discussão acerca da humanização e educação nos hospitais. Repéré à http://www.crc.uem.br/pedagogia/documentos/franciany_alvares.pdf
- Aquino, R. G., Bortolucci, R. Z. et Marta, I. E. R. (2004). Clowns doctors: the child talk… Doutores da Graça: a criança fala… Online Brazilian Journal of Nursing, 3(2). Repéré à http://www.mundoclown.com.br/doutoresdagracaccriancafala
- Araújo, T. C. C. F. et Guimarães, T. B. (2009). Interações entre voluntários e usuários em onco-hematologia pediátrica: um estudo sobre os "palhaços-doutores". Estudos e Pesquisas em Psicologia, 9(3), 632-647.
- Azevedo, D. M., Simpson, C. A.. Miranda, F. A. N., Justino, M. A. R. Et Santos, J. J. S. (2008). O brincar como instrumento terapêutico na visão da equipe de saúde. Ciência, Cuidado e Saúde, 6(3), 335-341.
- Barros, L. (1998). As consequências psicológicas da hospitalização infantil: Prevenção e controlo. Análise Psicológica, 16(1), 11-28.
- Bergan, C., Bursztyn, I., Santos, M. et Tura, L. (2009). Humanização: representações sociais do hospital pediátrico. Revista Gaúcha Enfermagem, 30(4), 656-661.
- Bergan, C., Santos, M. C. O. et Bursztyn, I. (2004). Humanização nos espaços hospitalares pediátricos: a qualidade do espaço construído e sua influência na recuperação de crianças hospitalizadas. Repéré à http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizacao_espaco.pdf
- Bess d’Alcantara, E. (2008). Criança hospitalizada: O impacto do ambiente hospitalar no seu equilíbrio emocional. Revista Virtual de Psicologia Hospitalar e da Saúde, 3(6), 38-55.
- Brito, P. (2008). Humanização, o outro nome da qualidade AAVV. Livro branco da humanização (p. 31-34). Porto, Portugal : Hospital de São João.
- Carvalho, F. G. R. et Rodrigues, P. R. G. (2007). Dr Amoroso : um trabalho de apoio social na humanização hospitalar. Revista Univap - Edição Especial, 13(24), 2885-2888. Repéré à http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2007/trabalhos/humanas/inic/INICG00320_01O.pdf
- Collet, N. et Rozendo, C. (2003). Humanização e trabalho na enfermagem. Revista brasileira de enfermagem [online], 56(2), 189-192. Repéré à http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0034-71672003000200016&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
- Crepaldi, M. A. et Hackbarth, I. D. (2002). Aspectos psicológicos de crianças hospitalizadas em situação pré-cirúrgica. Temas em Psicologia do SBP, 10(2), 99-111.
- Doca, F. N. P. et Junior, Á. L. C. (2007). Preparação psicológica para admissão hospitalar de crianças: uma breve revisão. Paidéia, 17(37), 167-179.
- Duarte, M. L. C. et Noro, A. (2010). Humanização : uma leitura a partir da compreensão dos profissionais da enfermagem. Revista Gaúcha Enfermagem, 31(4), 685-692.
- Esteves, C. H. F. (2015). Contributos dos doutores palhaços da Operação Nariz Vermelho para a qualidade da adaptação e do desenvolvimento em contexto pediátrico: o olha da criança e seus pais (Thèse de doctorat). Braga, Portugal : Universidade do Minho.
- Faquinello, P., Higarashi, I. H. et Marcon, S. S. (2007). O atendimento humanizado em unidade pediátrica: percepção do acompanhante da criança hospitalizada. Texto Contexto Enferm, 16(4), 609-616.
- Favero, L., Dyniewicz, A. M., Spiller, A. P. M. et Fernandes, L. A. (2007). A promoção do brincar no contexto da hospitalização infantil como ação de enfermagem: relato de experiência. Cogitare Enferm, 12(4), 519-524.
- Fernandes, S. (2008). Os efeitos da presença de palhaços nos estados emocionais e na redução das preocupações em crianças submetidas a intervenção cirúrgica. Papier présenté au Seminário de Investigação em Psicologia, Aconselhamento e Psicoterapia. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.
- Françani, G. M., Zilioli, D., Silva, P. R. F., Sant’ana, R. P. M. et Lima, R. A. G. (1998). Prescrição do Dia: Infusão de alegria. Utilizando a Arte como Instrumento na Assistência à Criança Hospitalizada. Rev. Latino-Americana de Enfermagem, 6(5), 27-33.
- Franco, A., Reis, F., Rocha, M., Viana, M., Pinto, P. et Alves., J. (2009). Grande Entrevista... com Beatriz Quintella. Repéré à http://hospital-alem-ciencia.blogspot.pt
- Garcia, D. T. R., Silva, J. G., Vaz, A. C., Filocomo, F. R. F. et Filipini, S. M. (2009). A influência da terapia do riso no tratamento do paciente pediátrico. Repéré à http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2009/anais/arquivos/0918_0498_01.pdf
- Guimarães, S. S. (1988). A hospitalização na infância. Psicologia : Teoria e Pesquisa, 2(4), 1102-1112.
- Joaquim, P. (2007). Humor como estratégia relacional pertinente enfermagem pediátrica. (Projecto de Formação do Curso de Pós-Graduação em Enfermagem Oncológica), Lisboa: Escola Superior de Enfermagem de Francisco Gentil.
- juventude.gov.pt. (2010). “Um Sorriso com as TIC – Nova Geração” - Unidades de Pediatria ligadas à Internet! ». Repéré à http://www.juventude.gov.pt/FDTI/OQueFazemos/ResponsabilidadeSocial/Paginas/Ticpediatrica.aspx
- Kumamoto, L., Barros, R., Carvalho, R., Gadelha, E. et Costa, R. (2004). Apoio à Criança Hospitalizada: Proposta de Intervenção Lúdica. 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitário de Belo Horizonte. Belo Horizonte : 12-15 septembre 2004.
- Lima, R. A. G., Azevedo, E. F., Nascimento, L. C. et Rocha, S. M. M. (2009). A arte do teatro clown no cuidado às crianças hospitalizadas. Revista da Escola de Enfermagem-USP, 43(1), 186-193.
- Machado, M. M. P. et Gioia-Martins, D. (2002). A criança hospitalizada: espaço potencial e o palhaço. Boletim de Iniciação Científica em Psicologia, 3(1), 34-52.
- Masetti, M. (1998). Soluções de palhaços: Transformações na realidade hospitalar. São Paulo, Brésil : Palas Athena.
- Masetti, M. (2003). Boas Misturas. A ética da alegria no contexto hospitalar. São Paulo, Brésil : Palas Athena.
- Mazur, A., Andreatta, D., Batista, G. L., Ribas, M. T., Campos, T. P. et Zagonel, I. P. S. (2005). O Processo de hospitalização da criança sob a ótica do familiar. Repéré à http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/57cbe/resumos/834.htm
- Mello, C. O., Goulart, C. M. T., Moreira, A. M., Ew, R. A. et Sperb, T. M. (1999). Brincar no hospital: assunto para discutir e praticar. Psicologia : Teoria e Pesquisa, 15(1), 65-74.
- Melo, A. J. (2007). A terapêutica artística promovendo saúde na instituição hospitalar. Ibérica: Revista Interdisciplinar de Estudos Ibéricos e Ibero-Americanos, 3, 159-189.
- Melo, A. S. (2016). A potência do encontro: o impacto da intervenção dos palhaços de hospital em crianças e adolescentes submetidos a tratamento de quimioterapia (Thèse de doctorat). Braga, Portugal : Universidade do Minho.
- Mitre, R. M. A. et Gomes, R. (2004). A promoção do brincar no contexto da hospitalização infantil como ação de saúde. Ciência et Saúde Coletiva, 9(1), 147-154.
- Moreira, C. (2014). Estudo sobre as perceções dos profissionais dos serviços de pediatria do hospital de Braga relativamente ao trabalho dos Doutores Palhaços. (Mémoire de maîtrise), Porto, Portugal: Universidade do Porto.
- Moreno, R. L. R., Diniz, R. L. P., Magalhães, E. Q., Sousa, S. M. P. O. et Silva, M. S. A. (2003). Contar histórias para crianças hospitalizadas: relato de uma estratégia de humanização. Pediatria (São Paulo), 25(4), 164-169.
- Motta, A. B. et Enumo, S. R. F. (2002). Brincar no hospital: câncer infantil e avaliação do enfrentamento da hospitalização. Psicologia, Saúde & Doenças, 3(1), 23-41.
- Motta, A. B. et Enumo, S. R. F. (2004). Brincar no hospital: estratégia de enfrentamento da hospitalização infantil. Psicologia em Estudo, 9(1), 19-28.
- Mussa, C. et Malerbi, F. E. K. (2008). O impacto da atividade lúdica sobre o bem-estar de crianças hospitalizadas. Psicologia : Teoria e Prática, 10(2), 83-93.
- Oliveira, L. D. R., Gabarra, L. M., Marcon, C., Silva, J. L. C. et Macchiaverni, J. (2009). A brinquedoteca hospitalar como factor de promoção no desenvolvimento infantil: relato de experiência. Revista Brasilian Crescimento e Desenvolvimento Humano, 19(2), 306-312.
- Parcianello, A. T. et Felin, R. B. (2008). E agora doutor, onde vou brincar? Considerações sobre a hospitalização infantil. Barbarói. Santa Cruz do Sul, 28, 147-166.
- Paula, E. M. A. T. et Foltran, E. P. (2007). Brinquedoteca hospitalar: direito das crianças e adolescentes hospitalizados. Conexão, 3(1). Repéré à http://www.uepg.br/revistaconexao/revista/edicao03/artigo4.pdf
- Redondeiro, M. E. F. R. (2003). O quotidiano hospitalar da criança: Constrangimentos e possibilidades de desenvolvimento. (Mémoire de maîtrise). Braga, Portugal : Universidade do Minho.
- Reis, M. P. (2011). Humanização da instituição - contributo da prática voluntária (Mémoire de maîtrise), Braga, Portugal: Universidade do Minho.
- Rocha, D. M. et Carvalho, G. S. (2010). Promoção da saúde de crianças hospitalizadas pelo exercício de actividades artísticas: percepção dos profissionais, dos pais e das próprias crianças. Repéré à http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/11085/1/EFLS_IPO-ActArtisticas.pdf
- Rubinstein, H. (1983). Psychosomatique du rire : Rire pour guérir. Paris, France : Éditions Robert Laffont.
- Santos, A. I. L. (2011). De Nariz Vermelho no hospital: a actividade lúdica com Doutores Palhaços e crianças hospitalizadas (Mémoire de Master). Braga, Portugal : Universidade do Minho.
- Schmitz, S. M., Piccoli, M. et Vieria, C. S. (2003). A criança hospitalizada, a cirurgia e o brinquedo terapêutico: uma reflexão para a enfermagem. Ciência, Cuidado e Saúde, 2(1), 67-73.
- Tavares, P. P. S. (2008). « Acolher brincando ». A brincadeira terapêutica no acolhimento de enfermagem à criança hospitalizada (Mémoire de maîtrise). Porto, Portugal : Universidade do Porto.
- Trianes, M. V. (2004). O Stress na Infância. Porto, Portugal : Edições Asa.
- Valladares, A. C. A. (2003). Arteterapia com crianças hospitalizadas (Mémoire de maîtrise). São Paulo, Brésil : Universidade de São paulo - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
- Vieira, M. A. et Lima, R. A. G. (2002). Crianças e adolescentes com doença crônica: convivendo com mudanças. Revista Latino-americana de Enfermagem, 10(4), 552-560.
- Wuo, A. E. (1999). O Clown Visitador no tratamento de crianças hospitalizadas. Campinas, Brésil: Univeridade Estadual de Campinas.