Résumés
Résumé
Le droit à la participation des enfants et des adolescents est reconnu dans divers accords nationaux et internationaux, ce qui implique la reconnaissance du fait que les enfants et les adolescents doivent être écoutés, qu’ils ont leur mot à dire, même dans la vie publique. C’est ainsi qu’ont été mis en place des espaces d’opinion et de participation pour des enfants entre 4 et 10 ans, au sein de communautés traditionnelles de l’État de Pernambouc. La pratique de l’écoute des enfants apporte aux adultes des enseignements qui touchent les côtés professionnel et personnel et appellent une attitude de simplicité, d’humilité et d’empathie.
Mots-clés :
- expérience,
- écoute des enfants,
- droits des enfants,
- expériences,
- histoires de vie
Abstract
The right to participation of children is guaranteed and respected in various national and international agreements and documents. It means recognizing that children and adolescents need to be heard, that they have a say, even in public life. Spaces for opinion and participation have thus been set up for children between 4 and 10 years old, within traditional communities of the State of Pernambuco. The practice of listening to children brings professional and personal teachings to adults, and calls for an attitude of simplicity, humility and empathy.
Keywords:
- experience,
- listening to children,
- children’s rights,
- experiences,
- life stories
Parties annexes
Bibliographie
- Bardin, L. (2006). Análise de Conteúdo [Analyse de Contenu]. Lisboa : Edições 70.
- Barros, M. De. (2011). Poesia Completa. [Poésie Complète]. Rio de Janeiro : Leya.
- Brasil. (2010). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Linha de Cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situações de violências : orientação para gestores e profissionais de saúde. [Ministère de la Santé. Secrétariat de l’Attention à la Santé. Département des actions programmatiques stratégiques. Secteur de soins pour la pleine attention à la santé des enfants, des adolescents et de leurs familles en situation de violence : orientation aux responsableset professionnels de la santé]. Brasília : Ministério da Saúde.
- Brasil. (1990). Statut de l’enfant et de l’adolescent : Loi fédérale nº 8069 du 13 de juillet.
- Brasil. Lei Federal n. 8069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Obtido em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm.
- Brasil.Lei Federal n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Obtido em www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.
- Brougère, G. (2004). Brinquedos e companhia [jouets et compagnie]. São Paulo : Cortez.
- Corsaro, W. A. (2011). Sociologia da Infância [Sociologie de l’enfance]. 2ª ed. Porto Alegre : Artmed.
- Cruz, S. H. V. (Org). (2008). A criança fala: a escuta de crianças em pesquisas [L’enfant parle : écouter les enfants en recherche]. São Paulo : Cortez.
- Delgado, A. C. Coll et Müller, F. (2005). Sociologia da infância : pesquisa com crianças [Sociologie de l’enfance : la recherche avec des enfants]. Educação e Sociedade, 26(.91), 351-360, Mai/Août.
- Delory-Momberger, C. (2012). Abordagens metodológicas na pesquisa biográfica. Universidade de Paris [Approches méthodologiques dans la recherche biographique]. Université de Paris. Revista Brasileira de Educação, 17(51) Sept-Dec.
- Fernandes, Millôr (2002). Millôr Definitivo. A bíblia do caos [Millôr Definitif. La Bible du Chaos]. Porto Alegre : L&PM E-books.
- Fernandes, N. S. (2005). Infância e Direitos : Participação das Crianças nos Contextos de Vida – Representações, Práticas e Poderes. (Tese de Doutorado) [Enfance et Droits : Participation des enfants dans les Contextes de Vie – Représentations, Pratiques e Pouvoirs. (Thèse de Doctorat)]. Universidade do Minho Instituto de Estudos da Criança, Braga : Portugal, 2005. http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/6978.
- Foucault, M. (1987). Vigiar e Punir: nascimento da prisão [Surveiller et Punir : la naissance de la prison]. Petrópolis : Vozes.
- Friedmann, A. (2015). « O olhar antropológico por dentro da infância ». Território do brincar : diálogo com escolas. [« Le regard anthropologique depuis l’enfance ». Territoire de jeu : dialogue avec les écoles]. Renata Meirelles (org.). São Paulo : InstitutoAlana.
- Huizinga, J. (1999). Homo Ludens. 4ª ed. São Paulo : Ed. Perspectiva.
- ICDP - International Child Development Programme. (2010). Orientações para uma Boa Interação com as Crianças: também sou pessoa [Orientations pour une bonne intéraction avec les enfants : moi aussi, je suis une personne].
- Moraes, A. A. De A, Cavalcante, Silva, R. D Da, Costa, V. A. Das C. (2008). Narrativas e Desenhos que Contam Histórias de Formação de Professores Indígenas Mura [Récits et Dessins qui racontent des histoires de formation d’enseignants indigènes Mura]. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, 17(29), jan/juin, 97-105.
- ONU. Assembleia Geral das Nações Unidas. (1989). Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança [Assemblée générale des Nations Unies. Convention internationale des droits de l’enfant]. https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca.
- Passeggi, M. Da C. (2018). Nada para a criança, sem a criança [Rien pour l’enfant, sans l’enfant ]. Dans Passeggi, M. da C. (Org.) et al.Pesquisa auto (biográfica) em educação : infâncias e adolescências em espaços escolares e não escolares [Recherche auto (biographique) en éducation : enfance et adolescence dans les espaces scolaires et non scolaires] (p. 103-121). Natal, RN : EDUFRN.
- PNPI. Plano Nacional Primeira Infância : 2010-2022|2020-2030 (2020). Rede Nacional Primeira Infância (RNPI) ; ANDI Comunicação e Direitos. 2ª ed. Brasília, DF: RNPI/ANDI.
- Qvortrup, J. (2010). Infância e Política [Enfance et politique]. Cadernos de Pesquisa, 40(141), 777-792.
- Ristum, M. (2010). A violência doméstica contra crianças e as implicações da escola : school implications [La violence domestique contre les enfants et les implications de l’école : implications scolaires] Temas psicol.18(1), 231-242. Obtido em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v18n1/v18n1a19.pdf.
- Rosa, J. Guimarães. (1984) Grande Sertão: Veredas [Grande Sertão : Sentiers]. Rio de Janeiro : Nova Fronteira.
- Sarmento, M. J. (2008). Sociologia da Infância : Correntes e Confluências [Sociologie de l’enfance : courants et confluences]. Em Sarmento, M. J. et Gouvêa, M. C. S. de (Org.) Estudos da Infância : educação e práticas sociais(p. 17-39). Petrópolis. Vozes.
- Sarmento, M. J. (2009). Estudos da infância e sociedade contemporânea : desafios conceptuais [Études de l’enfance et société contemporaine : défis conceptuels]. Revista. O Social em Questão. Revista da PUC-Rio de Janeiro, 20(21), 15-30.
- Unicef. (2019). 30 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança : avanços e desafios para meninas e meninos no Brasil [30 ans de la Conventiondes droits de l’enfant : avancées et défis pour les filles et les garçons au Brésil]. São Paulo.