Résumés
Abstract
This paper discusses the relative importance of diversity management programs and government initiatives in reducing job access inequalities. It contrasts the affirmative action-0diversity management process in the USA with that of Brazil, where racial inequality has remained extremely persistent. Using the relational framework (Syed; Özbilgin, 2009) it examines how Brazilian banks are dealing with diversity and affirmative action following initiatives from the Federal Public Prosecutor’s Office for Labor. The results suggest that, individually, neither diversity management nor legal initiatives are sufficient to ensure effective social justice but, in settings of durable inequality, firm legal initiatives are a necessary first step.
Keywords:
- Brazil,
- diversity management,
- inequality,
- job access,
- relational perspective
Résumé
Cet article traite de l’importance relative des programmes de gestion de la diversité et des initiatives gouvernementales pour réduire les inégalités d’accès à l’emploi. Il met en contraste le processus de gestion de la discrimination positive-diversité aux États-Unis avec celui du Brésil, où l’inégalité raciale persiste encore beaucoup. En utilisant le cadre relationnel (Syed; Özbilgin, 2009), il examine comment les banques brésiliennes traitent la diversité et la discrimination positive à la suite des initiatives du Bureau du Procureur Public Fédéral du Travail. Les résultats suggèrent que, à titre individuel, ni la gestion de la diversité ni les initiatives juridiques sont suffisantes pour assurer l’efficacité de la justice sociale, mais, en termes d’inégalité durable, des initiatives juridiques fermes sont une première étape nécessaire.
Mots-clés :
- Brésil,
- gestion de la diversité,
- inégalité,
- accès à l’emploi,
- perspective relationnelle
Resumen
En este trabajo se analiza la importancia relativa de los programas de gestión y las iniciativas del gobierno para la reducción de las desigualdades en el acceso al empleo. Contrasta este proceso de acción positiva de gestión de la diversidad en los EE. UU. con la de Brasil, donde la desigualdad racial sigue siendo extremadamente persistente. Usando el marco relacional (Syed; Özbilgin, 2009) se examina cómo los bancos brasileños tratan la diversidad y las acciones positivas siguiendo las iniciativas de la Oficina Federal del Ministerio Público para el Trabajo. Los resultados sugieren que, de forma individual, ni la gestión de la diversidad ni las iniciativas legales son suficientes para garantizar una justicia social efectiva pero, en contextos de desigualdades durables, resulta un primer paso necesario.
Palabras clave:
- Brasil,
- gestión de la diversidad,
- desigualdad,
- acceso al trabajo,
- perspectiva relacional
Parties annexes
Bibliography
- Acker, Joan (2006). “Inequality regimes: Gender, class, and race in organizations”, Gender & Society, vol. 20, nº 4, p. 441-464.
- Andrews, George Reid (1992). “Racial inequality in Brazil and the United States: A statistic comparison”, Journal of Social History, vol. 26, nº 2, p. 229-263.
- Bahia, Melis Santos (2006). Responsabilidade social e diversidade nas organizações: Contratando pessoas com deficiência, Rio de Janeiro: Qualitymark, 95 p.
- Brasil (2007). Constituição da República Federativa do Brasil, 11 edição, Rio de Janeiro: Roma Victor, 341 p.
- Cappellin, Paola (2000). “Ações Afirmativas, gênero e mercado de trabalho: A responsabilidade social das empresas na União Européia”, in M. A. Bento (edited by), Ação afirmativa e diversidade no trabalho: Desafios e possibilidades. São Paulo: Casa do Psicólogo, p. 67-98.
- Carvalho, Jose Murilo de (2001). Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 240 p.
- Castro, Nadya Araujo; Sá Barreto, Vanda (1988). “Os negros que dão certo”, in N. A. Castro, and V. Sá Barreto (edited by), Trabalho e desigualdades raciais: negros e brancos no mercado de trabalho em Salvador, São Paulo: Annablume, p. 131-157.
- Castro, Nadya A.; Guimarães, Antonio S. (1993). “Desigualdades raciais no mercado e nos locais de trabalho”, Estudos Afro-Asiáticos, year 24, p. 23-60.
- Chanlat, Jean-François; Dameron, Stéphanie (2009). “Management et diversité: Lignes et perspectives”, Rencontres Internationalles de la Diversité, du 1er au 3 octobre, Corte.
- Conceição, Eliane B. (2010). “Superando as desigualdades raciais: Uma análise das principais políticas públicas”, Cadernos Gestão Pública e Cidadania, vol. 15, nº. 56, p. 85-108.
- Contraf-Cut (2009). “Mapa da Diversidade revela verdadeira dimensão da discriminação nos bancos”, Rio Grande do Sul: Feeb, (http://www.feebrs.org.br/integra.php?c=7530).
- Cox, Taylor H.; Blake, Stacy (1991). “Managing cultural diversity: Implications for organizational competitiveness”, Academy of Management Executive, vol. 5, nº 3, p. 45-56.
- Dávila, Jerry (2006). Diploma de brancura: Política social e racial no Brasil – 1917-1945, São Paulo: UNESP, 400 p.
- Dobbin, Frank; Sutton, John R.; Myer, John W.; Scoot, W. Richard (1993). “Equal opportunity law and the construction of internal labor markets”, The American Journal of Sociology, vol. 99, no. 2, p. 396-427.
- Dobbin, Frank (2009). Inventing Equal Opportunity. Princeton: Princeton University Press, 310p.
- Dworkin, Ronald (2002). Sovereign Virtue: The theory and practice of equality, London: Harvard University Press, chapter 11.
- Febraban – Federação Brasileira de Bancos (2006). Relatório Social – 2005, São Paulo: Febraban, 98 p.
- Febraban – Federação Brasileira de Bancos (2010). Relatório Anual – 2009, São Paulo: Febraban, 80 p.
- Febraban – Federação Brasileira de Bancos (2011). Relatório Anual – 2010, São Paulo: Febraban, 83 p.
- Fleury, Maria Tereza L. (2000). “Gerenciando a diversidade cultural: Experiências de empresas brasileiras”, Revista de Administração de Empresas, vol. 40, nº 3, p. 18-25.
- Fraser, Nancy (1997). Justice Interruptus: Critical reflections on the “postsocialist” condition, New York and London: Routledge, chapter 1.
- Frimousse, Soufyane.; Peretti, Jean-Marie (2007). “La diversité ou la dialectique du semblable et du different”, Revue Management et Avenir, vol. 14, p 105-118.
- Gilbert, Jacqueline A.; Stead, Bette Ann; Ivancevich, John M. (1999). “Diversity management: A new organizational paradigm”, Journal of Business Ethic, vol. 21, p. 61-76.
- Greene, Anne-marie; Kirton, Gill; Wrench, John (2005). “Trade union perspective on diversity management: A comparison of the UK and Denmark”, Journal of industrial Relations, vol. 11, nº 2, p. 179-196.
- Guimarães, Antonio Sérgio (1999). “Combatendo o racismo: Brasil, África do Sul e estados Unidos”, Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 14, nº 39, p. 103-117.
- Guimarães, Antonio Sérgio (2008). “Novas inflexões ideológicas no estudo do racismo no Brasil”, in J. Zoninsein, and J. Feres Jr. (edited by), Ação Afirmativa no ensino superior brasileiro. Belo Horizonte: UFMG; Rio de Janeiro: IUPERJ, p. 175-192.
- Henriques, Ricardo (2001). Desigualdade racial no Brasil: Evolução nas condições de vida na década de 90, Brasília: IPEA, 49 p.
- Healy, Geraldine; Bradley, Harriet ; Forson, Cynthia (2011). “Intersectional Sensibilities in Analysing Inequality Regimes in Public Sector Organizations”, Gender Work and Organization, vol. 18, nº 5, p. 467-487.
- Humphries, Maria; Grice, Shayne (1995). “Equal employment opportunity and the management of diversity: A global discourse of assimilation?” Journal of Organizational Change Management, vol. 8, nº 5, p. 17-32.
- Ignatieff, Michael (2001). Human Rights as Politics and Idolatry. NJ: Princeton University Press.
- Instituto Ethos (2007). Perfil social, racial e de gênero das 500 maiores empresas do Brasil e suas ações afirmativas – Pesquisa 2007, São Paulo: Instituto Ethos & IBOPE, 51 p.
- Instituto Ethos (2010). Perfil social, racial e de gênero das 500 maiores empresas do Brasil e suas ações afirmativas – Pesquisa 2010, São Paulo: Instituto Ethos & IBOPE, 51 p.
- IPEA (2007). Políticas Sociais: Acompanhamento e Análise: nº 13, Edição Especial (1995-2005), Brasília: IPEA.
- Jaccoud, Luciana (2008). “Racismo e República: O debate sobre o branqueamento e a discriminação racial no Brasil”, in: M. Theodoro (edited by), As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil: 120 anos após a abolição, Ipea, p. 45-64.
- Jaccoud, Luciana et al. (2009). “Entre racismo e desigualdade: Da Constituição à promoção de uma política de igualdade racial (1998-2008)”, in IPEA (edited by ), Políticas Sociais acompanhamento e análise: Vinte anos da Constituição Federal, vol. 17, nº 3, p. 263- 328.
- Jaime, Pedro (2010). “Preto rico é sempre branco? Trajetórias profissionais de executivos negros”, in L. Rofrigues et al. (edited by), Trabalho, políticas publicas e estratégias empresariais, Universidade Federal do Ceará, p. 167-194.
- Jonsen, Karsten; Maznevski, Martha L.; Schneider, Susan (2011). “Special Review Article: Diversity and its not so diverse literature: An international perspective”, International Journal of Cross Cultural Management, vol. 11, n. 35, p. 35-62.
- Kalev, Alexandra; Dobbin. Frank; Kelly, Erin (2006). “Best Practice or Best Guesses? Assessing the Efficacy or Corporate Affirmative Action and Diversity Policies”, American Sociological Review, vol 71, p. 589-617.
- Kalev, Alexandra.; Dobbin, Frank F. (2006). “Enforcement of civil rights law in private workplaces: the effects of compliance reviews and lawsuits over time”, Law & Social Inquire, vol. 31, nº 4, p. 855-903.
- Kamenou, Nicolina (2007). “Methodological considerations in conducting research across gender, ‘race’, ethnicity and culture: A challenge to context specific in diversity research methods”, Journal of Resource Management, vol. 18, nº 11, p. 1995-2010.
- Kierton, Gill; Greene, Anne-Marie; Dean, Deborah. (2007). “British diversity professionals as change agents – radicals, tempered radicals or liberal reformers?” Int. J. of Human Resource Management, vol. 18, nº 11, p. 1979–1994.
- Leroux, Erik; Frimousse, Soufyane.; Peretti, Jean-Marie. (2008). “La diversité des hommes au sein des forces de vente”, Revue Management et Avenir, vol. 18, p. 163-177.
- Lopes, OtávioB. (2006). “O Ministério Público do Trabalho no combate à discriminação no trabalho”, in OIT–Secretaria Internacional do Trabalho (edited by), Igualdade racial: principais resultados.
- Mor Barak, Michàl E.; Findler, Liora; Wind, Leslie H. (2003). “Cross cultural aspects of diversity and well-being in the workplace: An international perspective”, Journal of Social Work Research and Evbaluation, vol. 4, nº 2, p. 145-169.
- Munanga, Kabengele. (2001). Prefácio, in J. d’Adesky, Pluralismo étnico e multiculturalismo: Racismos e anti-racismos no Brasil, Rio de Janeiro: Pallas, p. 3-15.
- Myers, Aaron (2003). O valor da Diversidade Racial nas Empresas, Estudos Afro-Asiáticos, ano 25, n. 3, p. 483-515.
- Noon, Mike (2007). “The fatal flaws of diversity and the business case for ethnic minorities”, Work Employment Society, 21, nº 4, p. 773-784.
- Noon, Mike (2010). “The shackled runner: time to rethink positive discrimination?” Work Employment Society, 24, nº 4, p. 728-739.
- O’Donnel, Guillermo (2001). “Reflections on Contemporary South American Democracies”, Journal of Latin American Studies, vol. 33, p. 599-609.
- Özbilgin, Mustafa (2005). “‘Global’ diversity management: The case of automobile manufacturing companies in Japan”, Paper presented at the Japan Institute for Labor Policy and Training, Tokyo.
- Özbilgin, Mustafa.; Tatli, Ahu (2011). “Mapping out the field of equality and diversity: rise of individualism and voluntarism”, Human Relations, vol. 64, p. 1229-1253.
- Paixão, Marcelo; Carvano, Luiz M. (2008). Relatório das desigualdades raciais no Brasil; 2007-2008, Rio de Janeiro: Garamond, 213 p.
- Penha-Lopes, Vânia (2008). “Universitários cotistas: De alunos a bacharéis”, in: J. Zoninsein, and J. Feres Jr. (edited by), Ação afirmativa no ensino superior brasileiro, p. 105-133.
- Perriton, Linda (2009). “‘We don’t want complaining women!’ A critical analysis of the business case for diversity”, Management Communication Quarterly, vol. 23, nº 2, p. 218-243.
- Reed, Michael (1997). “‘In praise of duality and dualism: Rethinking agency and structure in organizational analysis”, Organization Studies, vol. 18, nº 1, p. 21-42.
- Sá Barreto, Vanda. (1988). “Entre o trabalho precário e o desemprego”, in N. A. Castro and Vanda Sá Barreto (edited by), Trabalho e desigualdades raciais: Negros e brancos no mercado de trabalho em Salvador, p. 67-94.
- Sarmento, Daniel Antônio (2008). “O negro e a igualdade no Direito Constitucional brasileiro”, in J. Zoninsein and J. Feres Jr. (edited by), Ação afirmativa no ensino superior brasileiro, p. 243-278.
- Schwarcz, Lilia Moritz (1993). O espetáculo das raças: Cientistas, instituições e questão racial no Brasil – 1870 -1930, São Paulo: Companhia das Letras, 296 p.
- Sinclair, Amanda (2000). “Women within diversity: Risks and possibilities”, Women in Management Review, vol. 15, nº 5/6, p. 237-245.
- Silva, Luiz Fernando M. (2008). “Considerações sobre a juridicidade das políticas de ação afirmativa para negros no Brasil”, in J. Zoninsein and J. Feres Jr. (edited by). Ação afirmativa no ensino superior brasileiro, p. 279-302.
- Skidmore,Thomas E. (1976). Preto no branco: Raça e nacionalidade no pensamento brasileiro, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976, 328 p.
- Syed, Jawad; Özbilgin, Mustafa (2009). “A relational framework for international transfer of diversity management practices”, The International Journal of Human Resource Management, vol. 20, nº 12, p. 2435-2453.
- Syed, Jawad; Kramar, Robin (2010). “What is the Australian model for managing cultural diversity?” Personal Review, vol. 39, nº 1, p. 96-115.
- Tatli, Ahu. (2011). “A multi-layered exploration of the diversity management field: diversity discourses, practice and practitioners in the UK”, British Journal of Management, vol. 22, p. 238-253.
- Tatli, Ahu; Özbilgin, Mustafa (2009). “Understanding diversity managers’ role in organizational changes: towards a conceptual framework” Canadian Journal of Administrative Sciences, vol. 26, p. 244-258.
- Theodoro, Mário (2008). “A formação do mercado de trabalho e a questão racial no Brasil”, in M. Theodoro (edited by), As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil: 120 anos após a abolição, p. 15-43.
- Tilly, Charles (1999). Durable Inequalities. Berkeley: University of California Press, 299 p.
- Tomlinson, Frances; Schwabenland, Christina. (2010). “Reconciling competing discourses of diversity? The UK non-profit sector between social justice and the business case”, Organization, vol. 17, nº 101, p. 101-121.
- Varella, Santiago Falluh (2009). Direitos coletivos, discriminação racial e justiça: Determinantes da resistência às ações afirmativas nos discursos jurídicos, Tese – UnB, Brasília, 321 p.
- Varella, Santiago Falluh (2010). “Ação afirmativa no emprego como combate à discriminação racial indireta: O caso das ações afirmativas jurídicas do ministério público do trabalho”, Cadernos Gestão Pública e Cidadania, vol. 15, nº. 57, p. 279-300.
- Wood, Charles H.; Carvalho, José Alberto Magno de; Horta, Cláudia Julia Guimarães. (2010) “The color of child cortality in Brazil, 1950-2000: Social Progress and Persistent Racial Inequality”, Latin American Research Review, vol. 45, nº 2, p. 114-139.
- Wrench, John. (2002). “Diversity management in different EU countries: The new way of combating ethnic discrimination?” Paper presented at the conference Labor Supply and diversity: locally to globally. Göteborg, Sweden.
- Wrench (2005). “Diversity management can be bad for you”, Race & Class, vol. 46, nº 3, p. 73-84.
- Wrench (2007). Diversity management and discrimination: Immigrants and ethnic minorities in the EUA, England and USA: Ashgate.
- Zanoni, Patricia; Janssens, Maddy; Benschop; Nkomo, Stella (2010). “Unpacking diversity, grasping inequality: rethink difference through critical perspectives”, Organization, vol. 17, nº 1, p. 1-21.