Résumés
Résumé
L’évaluation institutionnelle, celle qui porte sur les projets et qui est portée par les décideurs qui la commanditent, pose de nombreux problèmes : au premier chef, sa légitimité. Qui est fondé à évaluer quoi ? Qui est le véritable usager de l’évaluation ? Quel est le « juste prix de la formation » mais aussi, et ce n’est pas encore très répandu, « quel est le juste prix de l’évaluation », le prix à payer pour « assurer la qualité » ? En somme, de plus en plus, le projecteur se déplace de l’efficacité vers l’efficience, pour remettre en question l’efficience même de la démarche évaluative. L’évaluation institutionnelle, alors que des renversements de perspectives s’opèrent quant aux acteurs et aux sujets/objets de l’évaluation, est elle-même remise en question : l’usager évalue le service chargé d’organiser et même d’évaluer la formation, le fonctionnaire dirigeant se transforme en « top manager » lui-aussi évaluable…
Mots-clés :
- Évaluation institutionnelle,
- légitimité,
- efficacité,
- efficience,
- amélioration,
- innovation
Abstract
Institutional assessment that focuses on projects led by leaders who request it themselves, faces many problems: first of all, legitimacy. Who is well placed to assess what? Who is the real assessment’s end-user? What is «the through worth of training » but also, and this is not yet well widespread, what is « the through worth of assessment », what do we have to be ready to pay to « insure quality»? In other words, more and more, the focus is moving from efficiency to productivity, to questioning the productivity of assessment approach in itself. At the time when prospects are being reversed in terms of actors and subjects/objects of assessment, institutional assessment is questioned in itself: the end-user assesses the department in charge of organising and even assessing training programmes; the leading civil-servant is becoming «top-manager» to be assessed as well…
Keywords:
- Institutional assessment,
- legitimacy,
- effectiveness,
- efficiency,
- innovation,
- improvement
Resumo
A avaliação institucional, aquela que incide nos projectos desenvolvidos por líderes e que é requerida por eles próprios, enfrenta muitos problemas: desde logo, a sua legitimidade. Quem está melhor posicionado para avaliar o quê? Quem é o verdadeiro utilizador da avaliação? Qual é o «justo preço da formação» mas também, e isto não é ainda muito tratado «qual é o justo preço da avaliação», o preço a pagar para «assegurar a qualidade»? Por outras palavras, cada vez mais o foco se desloca da eficácia para a eficiência, para questionar a própria eficiência da démarche avaliativa. A avaliação institucional, na medida em que se operam mudanças de perspectivas quanto aos actores e aos sujeitos/objectos, é ela própria posta em causa : o utilizador avalia os serviços que ele próprio organiza e avalia mesmo programas de formação, o funcionário dirigente transforma-se em «top manager» também ele avaliável…
Palavras chaves:
- Avaliação institucional,
- legitimidade,
- eficácia,
- eficiência,
- melhoria,
- inovação