Abstracts
Résumé
L’insertion au travail de personnes souffrant d’une maladie mentale s’avère complexe et difficile. Pour celles qui travaillent, le maintien en emploi est de courte durée. Cet article vise à identifier des déterminants personnels du maintien en emploi de personnes souffrant d’une maladie mentale et inscrites dans un programme de réinsertion au travail. Des 105 personnes qui travaillent durant le suivi de 9 mois après leur inscription à un programme, près de 50 % maintiennent leur première activité de travail. Les résultats d’analyses de survie révèlent que selon l’indicateur de maintien en emploi observé (premier ou dernier emploi obtenu), les variables qui apparaissent comme significatives peuvent être reliées aux aspects sociodémographiques (aide financière reçue), travail (la durée d’absence du marché du travail, le type d’emploi obtenu), cognitif (fonctions exécutives) et clinique (symptômes paranoïdes). En conclusion, les auteurs suggèrent non seulement de considérer les variables inhérentes à la personne souffrant d’une maladie mentale pour prédire le maintien en emploi, mais aussi d’évaluer de façon plus systématique son milieu de travail.
Abstract
Work integration for people with mental illness is complex and difficult. For those who obtain employment, job tenure is typically brief. The purpose of this article is to identify the personal determinants of job tenure of people with severe mental illness registered in prevocational programs. Out of 105 people with mental illness who are employed during the nine month follow-up after their registration in a prevocational program, close to 50 % kept their first job. According to the job tenure indicators (first or last job obtained), the results from survival analyses show that the significant variables are related to background characteristics (financial aid), work-related characteristics (length of absence from the workplace, type of job), cognitive (executive functions), and clinical aspects (paranoid symptoms). In conclusion, the authors propose not only to assess personal variables to better understand the work integration process for people with mental illness, but also to conduct a systematic evaluation of the job site.
Resumen
La inserción al trabajo de personas que sufren de una enfermedad mental resulta compleja y difícil. Para aquellas que trabajan, mantenerse en un empleo dura poco tiempo. Este artículo busca identificar las variables personales de las personas que sufren de una enfermedad mental y que están inscritas a un programa de reinserción al trabajo para mantenerse en un empleo. De las 105 personas que trabajan durante el seguimiento de 9 meses después de su inscripción a un programa, cerca del 50% conservan su primera actividad de trabajo. Los resultados de los análisis de sobrevivencia revelan que según el índice de mantenimiento en empleo observado (primer o último empleo obtenido), las variables que aparecen como significativas pueden estar relacionadas con aspectos sociodemográficos (ayuda financiera recibida), trabajo (la duración de la ausencia en el mercado de trabajo, el tipo de empleo obtenido), cognitivos (funciones ejecutivas) y clínicos (síntomas paranoides). En conclusión, los autores no solamente sugieren considerar las variables inherentes a la persona que sufre de una enfermedad mental para predecir el mantenimiento del empleo, sino también evaluar de manera más sistemática su medio de trabajo.
Resumo
A inserção no trabalho, para pessoas que sofrem de uma doença mental, mostra-se complexa e difícil. Para as que trabalham, a continuação no emprego é de curta duração. Este artigo visa identificar determinantes pessoais da continuação no trabalho para pessoas que sofrem de uma doença mental e inscritas em um programa de reinserção no trabalho. Das 105 pessoas que trabalham, durante o acompanhamento de nove meses após a inscrição em um programa, cerca de 50% mantêm sua primeira atividade de trabalho. Os resultados de análises de sobrevivência revelam que, segundo o indicador de continuação no emprego observado (primeiro ou último emprego obtido), as variáveis que aparecem como significativas podem estar ligadas aos aspectos sócio-demográficos (auxílio financeiro recebido), ao trabalho (duração da ausência no mercado de trabalho, tipo de emprego obtido), aos aspectos cognitivos (funções executivas) e clínicos (sintomas paranóides). Concluindo, os autores sugerem, não apenas considerar as variáveis inerentes à pessoa que sofre de uma doença mental para predizer a continuação no emprego, mas também avaliar, de maneira mais sistemática, seu meio de trabalho.